Hélio Consolaro*
A partir de 1.º de
janeiro de 2016, usar as mudanças decorrentes do Acordo Ortográfico passa a ser
obrigatório no mundo lusófono.
Houve mudanças na
acentuação e no emprego do hífen para que houvesse uma uniformidade ortográfica
entre os países que usam o português como idioma oficial.
Memorizar as mudanças - sempre
que houver dúvidas, fazer uma consulta ao acordo. Há muitas publicações a
respeito, principalmente na internet. A memorização se faz com mais
facilidade pelo uso.
As dificuldades de
memorização incidem nas pessoas de faixa etária mais avançada, que não sabiam bem quais eram as regras
anteriores, portanto, para aprender as mudanças precisam estudar tudo
novamente.
Essas pessoas, se não
forem profissionais que precisam do uso correto da escrita, podem ter o luxo de
ignorar as mudanças. Elas não atingiram 5% das palavras,
portanto, não vão dificultar a leitura.
No Brasil, a adesão já
foi total. Quem resistiu mais foram os portugueses porque a mudança foi mais abrangente.
O acordo ortográfico entre os brasileiros não é mais novidade, é
procedimento consolidado.
A mudança foi
apenas para atender ao mercado editorial, para que livros e jornais tivessem
uma edição só no mundo lusófono. Para, nos anais de eventos internacionais, pôr
suas conclusões no português do Brasil e no português de Portugal. Para ser
como no espanhol e no inglês, na escrita, um idioma só. Não foi uma reforma, houve mudanças decorrentes de um acordo entre
os países lusófonos.
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