O
memorando é uma comunicação escrita de consumo interno, somente
para funcionários e operários. Não é tão formal quanto a carta
comercial ou ofício, por isso dispensa tratamentos de "prezado
senhor" e fechos como "atenciosamente", mas também
não pode ser tão informal a ponto de ser mandados por eles abraços
e beijos. "É um modo de comunicar políticas,decisões
e instruções. Na atualidade, quando há uma rede de lojas ou
repartições públicas, o memorando é passado como fac-símile
(fax).
Difere
da carta comercial e do ofício por ter circulação limitada ao
âmbito da empresa, enquanto que a carta e o ofício destinam a
interesses externos, a clientes, consulentes, representantes,
fornecedores, autoridades.
Observações:
a) Tratar um só assunto em cada memorando.
b)
A empresa ou repartição poderá ter um impresso próprio para
memorando, com diagramação adequada, logotipo.
FAC-SÍMILE(FAX)
Fax
ou telefax funciona como um serviço de fotocópia à distância, ou
seja, é um meio, não chega ser um tipo de correspondência. O
ofício, a carta comercial, a circular, o memorando podem ser
remetidos por fax.
Quando
na empresa ou na repartição se dá o nome de fax ao memorando "para
sua expedição pode ser utilizado formulário padronizado, que chega
ao destinatário por cabo telefônico, ficando o original com o
emissor. A comprovação do recebimento, pelo remetente, é feita
pelo aparelho emissor
que informa dia e hora de sua efetivação." (Comunicação
Dirigida Escrita na Empresa, de Cleuza G. Gimenes Cesca.)
O
fax pode ser usado em comunicação interna e externa. Por exemplo, a
Delegacia de Ensino de Araçatuba recebe, por fax, da Secretaria de
Estado da Educação uma orientação que deve ser remetida a todas
as escolas. Para facilitar a comunicação, a delegada reproduz o
documento em fotocopiadora e manda uma cópia do fax para cada
diretor de escola.
O último telegrama
Quem já passou telegrama há tempos sabe como era uma
mensagem resumida, retirando todos os termos acessórios da oração, porque o
correio cobrava por palavras. Tuitar (apenas 140 caracteres por mensagem) é
mais fácil do que telegrafar. Jô escreveu uma crônica engraçadíssima a respeito
de passar telegrama:
http://beijaflorazul.blogspot.com.br/2007/05/da-difcil-arte-de-redigir-um-telegrama.html
http://beijaflorazul.blogspot.com.br/2007/05/da-difcil-arte-de-redigir-um-telegrama.html
O telegrama, uma forma popular de comunicação na Índia,
deixou de existir no país asiático após a última mensagem, que foi enviada no
dia 15 de junho de 2013.
Após 163 anos de existência na Índia, o telegrama sucumbiu
diante das novas tecnologias, e o governo decidiu acabar com o serviço.
No Brasil, o telegrama foi criado no império de D. Pedro II
(1857), mas continua existindo, pois foi submetido a um processo de mutação com
a nova tecnologia.
No Brasil, entre 2007 e 2012, o volume anual de telegramas
cresceu 39%, passando de 14,4 milhões para 20 milhões. No ano passado, 87% do
fluxo foi eletrônico, 11,5% nas agências e menos de 3% foi por telefone - a
forma original de envio.
A atual transmissão eletrônica é chamada de híbrida: os
dados são captados pela web e depois a mensagem é impressa e envelopada por
máquinas na agência mais próxima do destinatário, sem a intermediação humana. O
preço mínimo é R$ 4,98 e varia conforme o número de páginas e serviços
adicionais.
está uma bosta decadente essa explicação de memorando. De onde você tirou isso ?
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